sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Policial Militar Adventista conta testemunho de sua conversão


No ano de 1998, enquanto cursava o curso de cabo, na PMMG, fui trabalhar na penitenciaria que fica localizada na zona rural.
Não tinha costume de ler a bíblia, nem de manuseá-la. Sobre o rádio de comunicação havia uma bíblia. Nas madrugadas ligava a TV e via pastores expulsando demônios e indignado ficava me questionando de onde vinha tanto poder. Assim eu apanhava a bíblia, fechava os olhos, abria e lia e assim as duas páginas tentando encontrar respostas para minhas dúvidas. Sempre que abria a bíblia as páginas vinham dizendo sobre a lei, os mandamentos e o sábado. Procurava em amigos evangélicos respostas sobre essas dúvidas e a resposta sempre era a mesma “já foi cravada na cruz”, não se preocupe. Marcamos várias vezes com minha cunhada que é outra denominação religiosa para me auxiliar a manusear a bíblia e nunca dava certo. Minha esposa e minha filha faziam estudos com uma senhora e também nunca acontecia de eu conseguir encontrá-la.
Eu costumava beber e fumar. Em minha estante de casa havia uma coleção de 26 tipos de cachaça, cada uma com uma raiz dentro, todos os dias eu tomava uma dose. Aos domingos uma caixa de cerveja era garantida.

Um certo dia a tarde enquanto bebia e enrolava um cigarro de palha disse para minha esposa: vou para com isso e mudar de vida! Assim sendo joguei fora meu canivete, fumo palha e todas as bebidas da estante. Resolvi parar também com o refrigerante, carnes fritura e tudo que pode fazer mal a saúde. Enquanto eu bebia todos os dias nunca senti nenhuma dor, quando completei 30 dias nessa nova vida comecei a sentir dores muito fortes no estômago. Procurei o médico, fiz endoscopia e retornei com os exames, o médico então me disse que eu deveria mudar meus hábitos alimentares com urgência. Para sua surpresa eu disse que já havia parado com tudo, ele me disse que se isso não tivesse acontecido eu estaria com um câncer no estômago.
Fiz o tratamento e continuei com a mudança de hábitos.
Enquanto isso minha vida na penitenciaria continuava e as dúvidas sobre a bíblia também.
Certo dia voltando do trabalho em um sábado pela manhã pude observar no caminho uma Igreja Adventista do Sétimo Dia e algumas mulheres no caminho vestidas com vestidos longos e bíblia nas mãos. Lembrei-me então da lei de Deus e do sábado que eu vinha lendo na bíblia. Próximo ao 19° batalhão, na cidade, existe uma igreja adventista, já havia passado por ela várias vezes, mas nunca havia me chamado atenção.
Chegando em casa disse para minha esposa: Arrume uma saia e vamos comigo fazer uma visita a uma igreja de "crentes", (na minha cabeça para ir em uma igreja de crente, precisava ser de saia) eu também tinha uma opinião formada sobe a seguinte questão: se gritar e bater palmas eu nunca mais volto lá. Minha esposa não tinha o costume de usar saias e nem tinha uma. (Procurando no guarda roupa ela encontrou uma saia que usou em seu noivado)
Chegamos a igreja, assistimos o primeiro culto e fomos embora. Gostamos, e eu continuei meus estudos. Resolvemos voltar em um domingo à noite para mais um culto, naquela ocasião estava acontecendo um batismo. Eu sou tímido e devido a isso me assentava no último banco. Durante o apelo do pastor quando me dei conta já estava à frente aceitando o apelo. Eu ainda não sei como cheguei lá, acredito que os anjos me conduziram. Quando me dei conta todos estavam nos olhando a timidez novamente tomou conta de nós.
Fomos por várias vezes a igreja e nunca foi nos oferecido um estudo da bíblia. (Devido nossos trajes e comportamento os irmãos acreditavam que já éramos membros). Consegui o telefone do programa “está escrito”, entrei em contato e fizemos os estudos por correspondência. Quando terminamos o estudo o pastor José Lourenço foi até nossa casa levar o diploma de conclusão. Ele nos disse que havia um batismo marcado no dia 17 de maio. Não pensamos duas vezes em aceitar. Sabemos que Deus em sua infinita sabedoria e cuidado com os detalhes preparou essa data. (o aniversário da minha esposa é no dia 16/05 e o meu 18/05) sendo assim nascemos junto no dia 17/05.
Para honra e glória de Deus eu e minha família estamos firmes no senhor aguardando seu retorno.
Tenho muitos testemunhos depois de minha conversão.
Att,
Sargento Valentim Preissel.

3 comentários:

  1. Grande testemunho, Valentim. Às vezes não sabemos o porque das coisas. O Espírito Santo te conduziu à esta igreja. Ele viu que você seria uma jóia rara. Só precisava ser lapidada. Ele já havia começado a lapidação em você, quando largou todos os vícios. Deus te abençoe, irmão.

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  2. Grande testemunho, Valentim. Às vezes não sabemos o porque das coisas. O Espírito Santo te conduziu à esta igreja. Ele viu que você seria uma jóia rara. Só precisava ser lapidada. Ele já havia começado a lapidação em você, quando largou todos os vícios. Deus te abençoe, irmão.

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